Moradores das comunidades de Figueira e Barranceira participam de oficina sobre educação ambiental

Nesta nesta semana, os moradores das localidades de Figueira e Barranceira conheceram o projeto Educação Ambiental em Zona Costeira através de oficinas de trabalho.

Já participaram das oficinas moradores dos bairros Passagem da Barra e Barreiros. Ao todo serão seis comunidades participando das oficinas.

De acordo com o presidente do Instituto Boto Flipper, José Antônio, a educação ambiental tem que ser inclusiva e democrática: “por isso a comunidade tem que participar”, diz.

Com a maioria dos moradores da localidade ligados à pesca artesanal, a palestrante e Dra Maria José Pompílio ressalta que a atividade pesqueira tem que atender as necessidades do pescador sem comprometer as gerações futuras: “Isso é desenvolvimento sustentável”.

A oficina irá apresentar o projeto aos moradores para que o estudo tenha colaboração da comunidade. Os próprios irão fazer parte do estudo.

Consultores técnicos estão fazendo o monitoramento da água e vida aquática das lagoas Santo Antônio dos Anjos, Imaruí e Mirim, além de analisar o cotidiano e hábito destes moradores costeiros.

O objetivo é comparar o comportamento destes cidadãos em relação aos recursos hídricos locais

Equipados com computador, impressora, GPS (localizador via satélite) e barco, os pesquisadores irão coletar e analisar a qualidade da água nas lagoas em seis pontos e também os peixes que habitam essas águas.

O projeto compreende ainda a capacitação em educação ambiental de quatro professores de 5ª a 8ª séries e mais outros quatro serão formados para capacitar os professores do ensino médio.

O Instituto Boto Flipper está realizando o projeto, coordenado pela Fundação Lagunense do Meio Ambiente – Flama.

Os recursos são do Ministério do Meio Ambiente.