Lula lança o Plano Nacional de Habitação. Laguna já tem três áreas disponíveis para a construção popular

Se depender do Governo Municipal, das 24 mil casas populares destinadas aos catarinenses através do Plano Nacional de Habitação, Laguna não ficará de fora. O município já está desenvolvendo seu Plano Municipal de Habitação para diagnosticar o déficit habitacional e facilitar a liberação de recursos.

Além disso, tem um departamento de habitação que já realiza cadastro das famílias que necessitam de casas. Laguna tem três áreas disponíveis para o Plano Nacional de Habitação: terreno do Ibama ( bairro Portinho), parte do local intitulado Eucalipinho ( bairro Progresso) e uma área no bairro Vila Vitória.

Na quarta-feira, o governo federal anunciou o pacote de habitação, que prevê a construção de 1 milhão de moradias para famílias com renda até dez salários mínimos (R$ 4.650).

O investimento estimado é de R$ 34 bilhões. A parcela mínima será de R$ 50, enquanto o valor máximo do imóvel a ser financiado é de R$ 130 mil.

Para as famílias com renda superior a três salários mínimos, até o teto de dez salários, haverá um fundo garantidor de inadimplência. Quem comprovar que perdeu o emprego, por exemplo, poderá reduzir o valor da prestação em 95% por um prazo de 12 a 36 meses, de acordo com a renda.

Nesse período, será pago apenas 5% da prestação.

O Plano prevê que pessoas com 61 anos que antes pagavam 35,09% da prestação de um financiamento de moradia como contribuição para o seguro terão o percentual reduzido para 6,64%. A redução chega a 28,45%.

Dados do IBGE mostram que 91% do déficit habitacional do país se concentram na faixa de renda entre zero e três salários mínimos.

O Plano Nacional começa a vigorar no dia 13 de abril.