Laguna vai ter Dia D da Vacina contra a gripe suína dia 15. Segunda-feira começa a campanha para imunizar os adultos de 30 a 39 anos.

Conforme orientações do Ministério da Saúde, a partir de segunda-feira, dia 10, a Secretaria de Saúde de Laguna inicia em todos os postos do município, a vacinação contra a gripe suína (H1N1) para os adultos de 30 a 39 anos.

Desde o último dia 3 de março, os idosos acima de 60 anos também estão sendo vacinados contra Influenza Sazonal. O que se espera é que a campanha contra a Influenza Sazonal vacine cerca de 7.889 idosos na cidade.

Além disso, no sábado dia 15, os postos de saúde realizarão também a vacinação contra o vírus da Influenza A (H1N1) para todos aqueles que perderam o prazo ou que ainda não se vacinaram, desde que façam parte de um dos grupos prioritários indicados pelo Ministério (gestantes, crianças de 6 meses a 1 ano e 11 meses, pacientes com doenças crônicas até 59 anos e trabalhadores da saúde).

Segundo o último levantamento, através da Diretoria de Vigilância Epidemiológica (Dive), a Secretaria de Saúde vacinou nas quatro etapas da campanha contra o Influenza A aproximadamente 8.080 mil pessoas em Laguna.

Em números por grupos, foram aplicadas 820 vacinas em crianças até dois anos, 471 gestantes, 5.924 adultos entre 20 e 29 anos, na faixa de 30 a 39 anos, a campanha começa na segunda-feira dia 10, a meta é imunizar 6.989 mil pessoas.

Para ser vacinado contra a Influenza Sazonal, o munícipe precisa ter mais de 60 anos. Já contra a Influenza A, é necessário pertencer a um dos grupos indicados pelo Ministério. Em ambos os casos é necessária a apresentação do documento de RG e/ ou a carteirinha de vacinação nas 17 unidades de saúde.

Cronograma da vacinação contra o Influenza A (H1N1)

De 22 de março a 7 de maio – gestantes

De 10 a 21 de maio – pessoas de 30 a 39 anos de idade

Dia 15 – Dia D da Vacinação contra a Influenza em Laguna, oportunidade para aqueles que perderam os prazos para receber a dose.

Dúvidas sobre a gripe

1) O que é influenza A (H1N1)?
É uma doença respiratória aguda (gripe), causada pelo vírus A (H1N1). Este novo subtipo do vírus da influenza, do mesmo modo que os demais, e, é transmitido de pessoa a pessoa, principalmente por meio da tosse ou espirro e do contato com secreções respiratórias de pessoas infectadas.

2) O que significa H1N1?
H: Hemaglobulina 1 e N: Neuraminidase 1.

3) Qual a diferença entre a gripe comum e a influenza A (H1N1)?
Elas são causadas por diferentes subtipos do vírus influenza. Os sintomas são muito parecidos e se confundem: febre repentina, tosse, dor de cabeça, dores musculares, dores nas articulações e coriza. Por isso, não importa, neste momento, saber se o que se tem é gripe comum ou a nova
gripe. Deve-se orientar a população a procurar seu médico ou um posto de saúde quando do aparecimento dos sintomas.

4) Esse vírus influenza A (H1N1) é mais violento e mata mais do que o vírus da gripe comum?
Até o momento, o comportamento da nova gripe se assemelha ao da gripe comum. Ou seja, o vírus A (H1N1) não se apresentou mais violento ou mortal. Como é um vírus novo, com maior
mortalidade em grupos específicos (gestantes, crianças menores de 2 anos de idade, adultos jovens). Por isso, estudos mais aprofundados estão sendo ser realizados, em todo o mundo, para esclarecer o comportamento do novo vírus.

5)Qual vacina será utilizada contra o vírus influenza A H1N1?
O Ministério da Saúde adquiriu as doses de três laboratórios: Glaxo Smith Kline (GSK), SANOFI
Pasteur (Butantan) e Novartis. Esses laboratórios são fornecedores de vacinas para todos os
países.

6) Se o processo de desenvolvimento de uma vacina costuma ser longo, como foi possível produzir a vacina pandêmica tão rapidamente?
Os laboratórios já tinham experiência com a produção da vacina sazonal para o vírus da influenza A (vacina administrada anualmente nos idosos no Brasil), e estes investiram em tecnologia num processo de preparação para a produção de uma vacina para a prevenção do vírus A H1N1. O Brasil, por exemplo, fez investimentos na adequação do processo de produção do Instituto Butantan.

Fonte: Dive/sc