Ibama fiscaliza as redes ancoradas no litoral Sul através do projeto Tainha para Todos

Uma rede mar adentro, presa a uma âncora no fundo do mar e barras de ferro na praia, deixadas horas até dias por pescadores em busca da tainha. A popular pesca ancorada, ou pesca com poita, está sendo combatida pelos fiscais do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente (Ibama) e a Polícia Ambiental no litoral Sul.

Em Laguna, inúmeras apreensões foram realizadas, o uso da rede de seda (mais cara e mais perigosa), a utilização de ferros e caminhões ou até carros maiores para retirar a rede do mar, segundo o projeto Tainha para Todos, prejudica o pescador artesanal. “Injusta e desleal, pois atrapalha o pequeno pescador, que utiliza tarrafas e pequenas redes para capturar a tainha”, salientou o coordenador da operação no Sul, Norton Luckina.

As chamadas redes ancoradas também inibem a tradicional pesca de arrastão, popular na comunidades pesqueiras, onde com barcos e redes os pescadores artesanais cercam o cardume da tainha. A rede ancorada, fabricada com um material mais resistente, acaba rasgando aquela utilizada pelo pescadores artesanais.

A multa, além de ter o material apreendido, pode variar de R$ 700 até R$ 100 mil conforme o que foi recolhido e também pescado. O proprietário vai responder por um processo penal, através do Ministério Público Federal.

O Ibama, juntamente com a Polícia Ambiental, também fiscalizou os barcos sem a autorização da pesca em alto-mar e dentro do defeso da tainha. A safra da captura começou dia 15 de maio e segue até 30 de junho.

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