Profissionais estão visitando os domicílios para a atualização imobiliária. Nesta semana os trabalhos estão concentrados na região do Mato Alto.

Técnicos da Universidade do Extremo Sul Catarinense (Unesc) estão realizando a medição de terrenos e construções dos bairros mais populosos do município.

Já foram concluídos os trabalhos nos bairros de Cabeçuda, Loteamento Juliana, Mato Alto e um setor do Mar Grosso. Nesta semana estão atuando no bairro Navegantes, Mato Alto e Barranceira.

Na próxima semana será iniciado os trabalhos nas comunidades do Portinho, Progresso e Campo de Fora.

A meta é encerrar os trabalhos em outubro de 2010.

As novas medidas são para a atualização do cadastro imobiliário, último datado de 1995.

Os técnicos estão uniformizados com colete da cor bege, com os dizeres Ipat/Unesc e um crachá.

De acordo com a supervisora de cadastro, a engenheira Cleide Adriana Vieira, supervisora do cadastro urbano do município de Laguna, os técnicos antes de entrar no terreno dos moradores são orientados para explicar o trabalho.

Data de 1995, o último cadastro imobiliário do município. Passados 14 anos é visível o crescimento na área urbana, porém calcula-se que 10 mil imóveis não foram atualizados, destes, metade teve um acréscimo de área e outra parte nem está cadastrada na Secretaria Municipal da Fazenda.

A prefeitura assinou um contrato com a Universidade do Extremo Sul Catarinense (Unesc) para atualizar o cadastro técnico imobiliário de Laguna, no valor de R$ 307.500,00, oriundos do Programa Nacional de Modernização da Administração Tributária (PMAT).

Segundo o secretário da Fazenda, Nauro Pinho, as plantas das quadras realizadas em 1995 serão comparadas com os mapas de imagens de satélites e também atualizadas com o trabalho dos técnicos da Unesc.

A expectativa é de um aumento de 30% na atualização dos imóveis.

Próxima etapa será realizar o mesmo trabalho no interior do município.

A atualização do cadastro está sendo apontada pelo Ministério das Cidades como uma saída para o desenvolvimento de pequenos municípios.

Segundo o órgão, a maioria das cidades brasileiras desconhece a existência de loteamentos ilegais, a organização de registros de propriedades e imóveis, e não sabe, exatamente, qual é sua área construída, o que dificulta a atuação e fiscalização de impostos.

Até o momento já fizemos as seguintes entregas:

1ª Entrega: com 33 quadras totalizando 956 unidades no Bairro Cabeçuda;
2ª Entrega: com 33 quadras totalizando 1012 unidades no Bairro Cabeçuda;
3ª Entrega: com 15 quadras totalizando 974 unidades no Bairro Cabeçuda;
4ª entrega com 24 quadras totalizando 427 unidades no bairro Juliana.