Flama multou Casan em R$ 2,9 milhões

Diante dos últimos problemas com o emissário submarino no Mar Grosso, a Fundação Lagunense do Meio Ambiente (Flama), multou a Companhia Catarinense de Águas e Saneamento (Casan) em R$ 2,9 milhões, devido a infrações ambientais.

 

Multa baseada na portaria 170/13 da Fatma e Polícia Militar Ambiental, que ocorreu após os transtornos e danos ambientais causados com o entupimento do emissário submarino, responsável em jogar o esgoto em alto-mar, localizado próximo ao posto salva vidas 3 na praia do Mar Grosso, em dezembro do ano passado.

 

“Baseada na portaria 170/2013 da Fatma e Policia Militar Ambiental, no artigo 13, e anexo q, onde descreve a motivação para conduta, com efeito no meio ambiente, saúde pública e capacidade financeira. Observando todos estes requisitos chegamos a este montante”, descreveu a presidente da Fundação Lagunense do Meio Ambiente, Deise Cardoso. 

 

 

Para solucionar, o Governo Municipal criou uma operação intitulada Lacre Ambiental para combater o esgoto clandestino, que nesta segunda-feira, dia 14, entrou no seu 10ª dia de atuação.

 

Como resultado, um edifício foi multado em R$ 700 mil, esgotos clandestinos estão sendo lacrados, bocas de lobos limpas, drenagem alargada e novos pontos de rede pluvial (água da chuva) abertos.

 

Os trabalhos estão concentrados na região da Praça do Vila e na Avenida Beira-Mar nesta semana. Novas frentes da operação Lacre Ambiental serão efetuadas. A operaçãp não tem prazo para encerrar.

 

“O trabalho será longo, e não tem data para acabar. Precisamos abrir as ruas para podermos detectar in loco os problemas de obstrução e de esgoto clandestino. Uma ação inédita, nunca foi feito desta forma”, explica a presidente da Fundação Lagunense do Meio Ambiente, Deise Xavier Cardoso.

 

Ação conjunto da Fundação Lagunense do Meio Ambiente (Flama), Vigilância Sanitária, Casan, fiscalização e Guarda Municipal.