Comissão vai estudar os impactos do trânsito no centro histórico
A necessidade de manutenção do patrimônio histórico, com a redução dos impactos causados pelo trânsito no perímetro do Centro Histórico, em especial nos trechos das ruas Júlia Nascimento, Tenente Bessa, José Johanny e Voluntário Fermiano, é uma das preocupações do Governo Municipal.
Para isso, foi criada uma comissão de estudos de alternativas técnicas para redução dos impactos.
I – Membros do Poder Executivo:
a) Leandro de Araújo (Titular) – Guarda Municipal/Autoridade de Trânsito;
b) Francisco Egídio Cidade Jr. (Suplente) – Guarda Municipal;
c) Claudione Fernandes de Medeiros (Titular) – Secretaria de Planejamento e Desenvolvimento Econômico e Social;
d) Cristina Michels Godinho (Suplente) – Secretaria de Planejamento e Desenvolvimento Econômico e Social;
II – Membros do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN), indicados pelo Ofício nº 197/2019/ETL-SC/IPHAN-SC-IPHAN:
e) Ana Paula Cittadin (Titular);
f) Vladimir Fernando Stello (Suplente);
III – Membros da Universidade do Estado de Santa Catarina (UDESC), indicados pelo Ofício nº 022/2019:
g) Michelle Souza Benedet (Titular);
h) Eduardo Nogueira Giovanni (Suplente).
No dia 27 de agosto de 2019 na Procuradoria da República de Tubarão ocorreu uma reunião entre representante do Governo Municipal, da Superintendência do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico em Santa Catarina e da comunidade residente do Centro Histórico de Laguna.
A intenção é avaliar a ocorrência de prejuízo às construções e ruas de valor histórico, por exemplo, da trepidação causada pelos veículos pesados pode provocar a desestabilização das estruturas das edificações.
Centro histórico
Possui edificações carregadas de decorações, vidros desenhados e ferros importados: o telhado arrematado com platibandas ornamentais, balaustradas, e calha para escoar a água das chuvas, além de paredes construídas com tijolos e cal, dando maior precisão e diminuindo a espessura.
Estes novos elementos marcaram fortemente o patrimônio arquitetônico de Laguna. De seu extenso território original desmembraram-se as capitais Florianópolis (SC) e Porto Alegre (RS).
Durante a segunda metade do seculo XIX, os comerciantes desfrutaram de uma boa situação econômica que possibilitou melhores condições de vida para população local. Esse período – a época áurea de Laguna – resultou em algumas construções do centro histórico que testemunham a riqueza da cidade.
A implantação das novas edificações nos lotes urbanos aos poucos se modificou. As casas térreas e os sobrados passaram a conviver com novos prédios e residências de estilo eclético.