Idosas conectadas tiram dúvidas sobre vacina e Covid

Sou hipertensa posso tomar vacina ? Como faço depois de receber a primeira dose ? Eu recebi um vídeo sobre chips na vacina é verdade ? Estas e outras dúvidas as idosas do grupo Conecta 60 Mais do Sesc não tiveram vergonha de perguntar.

 

 

Elas participaram de um bate-papo online com a coordenadora do setor de Imunização da Vigilância Epidemiológica, Rosimari Silva, da Secretaria de Saúde.

 

 

A responsável pelo grupo Miriam Rodrigues, do Sesc, disse que foi uma forma de tranquilizá-las. “Elas recebem muitas fakes news pelo whatsapp, isso as assusta”, declarou.

 

Sobre a questão de chips na vacina e mutações de pessoas que tomaram a vacina, Rosimari Silva deixou claro “não são verdadeiros”.

 

Todas do grupo estão empolgadas para o momento da vacinação. De acordo com a Rosi, da Imunização, as etapas das doses serão anunciadas no decorrer do ano pelo Ministério da Saúde.

 

A aposentada Conceição Inácio questionou sobre seu estado hipertenso. A coordenadora da Imunização foi enfática em dizer que “exatamente pela comorbidade é necessária a vacinação”.

 

Em Laguna até este dia 27 de janeiro, 288 pessoas já foram vacinadas entre trabalhadores de saúde e idosos em asilos e instituições. Uma nova remessa com 220 doses chegou nesta semana será destinada para os trabalhadores da saúde. O processo de imunização dos catarinenses, de acordo com o Governo do Estado, deve ocorrer ao longo de todo o ano de 2021.

 

 

 

Tire suas dúvidas

 

 

Quem pode se vacinar nesta primeira fase?

 

Trabalhadores da Saúde, com preferência para aqueles que atuam na linha de frente do combate à Covid-19; – Pessoas idosas residentes em instituições de longa permanência com 60 anos ou mais.

 

Como fica o caso dos idosos acima de 75 anos?

 

Eles também fazem parte do primeiro grupo prioritário. Serão vacinados assim que chegarem doses suficientes para vacinar os grupos citados acima.

 

Quais os próximos grupos prioritários que serão vacinados?

 

De acordo com o Plano Nacional de Operacionalização da Vacinação contra a Covid-19, foram definidos como grupos alvo da campanha: pessoas com 60 anos ou mais institucionalizadas, pessoas com deficiência institucionalizadas, população indígena que vive em terras indígenas homologadas e não homologadas, trabalhadores de saúde, pessoas de 75 anos ou mais; povos e comunidades tradicionais ribeirinhas; povos e comunidades tradicionais quilombolas, pessoas de 60 a 74 anos, pessoas com comorbidades, pessoas com deficiência permanente grave, pessoas em situação de rua, população privada de liberdade, funcionários do sistema de privação de liberdade, trabalhadores da educação do ensino básico (creche, pré-escolas, ensino fundamental, ensino médio, profissionalizantes e EJA), trabalhadores da educação do ensino superior, forças de segurança e salvamento, forças armadas, trabalhadores de transporte coletivo rodoviário de passageiros, trabalhadores de transporte metroviário e ferroviário, trabalhadores de transporte aéreo, trabalhadores transporte aquaviário, caminhoneiros, trabalhadores portuários, trabalhadores industriais.

 

 

Como será a vacinação do restante da população?

 

Ocorrerá após os grupos prioritários, conforme as doses forem repassadas pelo Ministério da Saúde.

 

 

Quem não será vacinado?

 

Crianças e adolescentes: pessoas menores de 18 anos não serão vacinadas, por enquanto. As vacinas disponíveis até o momento não foram testadas suficientemente neste grupo.

 

 

Após tomar a vacina, posso deixar de usar máscara? Os cuidados de prevenção estão dispensados?

 

Não. É imprescindível que se mantenha todas as medidas de precaução: uso de máscara, distanciamento social e higienização das mãos. Essas etiquetas sanitárias seguirão importantes, já que a vacina não impede a circulação do Sars-CoV-2. Mesmo protegida dos sintomas, uma pessoa imunizada ainda pode transmitir a infecção. Toda vacina implica numa redução de transmissão, mas o combate efetivo ao vírus passa pela manutenção dos cuidados básicos até que a quantidade de pessoas vacinadas seja suficientemente grande. Aglomerações também devem ser evitadas.

 

 

Estão sendo usadas dois tipos de vacina em Santa Catarina. Qual a diferença entre a Coronavac (produzida pela Sinovac em parceria com o Instituto Butantan) e vacina de Oxford-AstraZeneca (em parceria com a Fiocruz)?

 

A Coronavac utiliza a tecnologia do vírus inativado, ou seja, contém o próprio vírus morto. Vacinas com essa metodologia são comuns na prevenção de diversas doenças, como a poliomielite, a hepatite A e o tétano, e estimulam o corpo a produzir defesas a partir de um contato antecipado e inofensivo com o vírus. A vacina contém um vírus inteiro, “morto” (inativado), mas com as proteínas conservadas e capazes de induzir uma resposta imune.

 

A vacina de Oxford-Astrazeneca utiliza a tecnologia de vetor viral. Dessa forma, a proteína do novo coronavírus (RNA) é inserida em outro vírus, modificado em laboratório, para transportá-la para o corpo humano e não se multiplicar. Uma vez que a proteína chega ao corpo, o sistema imunológico a identifica e produz estruturas capazes de impedir sua ação no futuro, quando o novo coronavírus tentar causar infecção.

 

 

É possível tomar duas doses de vacinas diferentes?

 

Não. Cada pessoa deve tomar duas doses da mesma vacina. Isso ocorre para maximizar os efeitos do plano de imunização. Vale lembrar que as vacinas serão aplicadas conforme disponibilidade das doses encaminhadas pelo Ministério da Saúde. É muito importante manter o esquema vacinal de acordo com o preconizado pelo fornecedor do insumo.

 

 

Qual o intervalo entre a primeira e a segunda dose?

No caso da Coronavac, a segunda dose deve ser aplicada entre duas e quatro semanas depois da primeira dose. No caso da vacina de Oxford, o intervalo ideal é de 12 semanas.

 

 

Quanto tempo demora para as vacinas fazerem efeito?

O sistema imune demora, em média, 14 dias após a aplicação da vacina para produzir anticorpos, mas depende de cada esquema vacinal. No caso da Coronavac, o esquema vacinal é de duas doses, com intervalo de 2 a 4 semanas entre as duas doses. Assim, a proteção conferida pela vacina ocorre em média 14 dias após a segunda dose.

 

 

Se já tive Covid-19, devo me vacinar também?

Sim. Atualmente indica-se realizar a vacinação contra Sars-CoV-2 mesmo em quem já teve diagnóstico prévio de Covid-19. No entanto, orienta-se que essa vacina seja feita após 30 dias do diagnóstico da doença.

 

 

Quais os efeitos colaterais da vacina?

Até o momento, não há comprovação de nenhum efeito colateral grave por conta da vacinação contra a Covid-19. É possível haver um pouco de dor, inchaço ou vermelhidão no local da aplicação. Fadiga, febre, dor de cabeça e dores nos membros também não são incomuns nos primeiros três dias após a vacinação. Estas reações normais são geralmente suaves e diminuem após alguns dias.

 

A vacinação é obrigatória?

 

Embora não seja obrigatória, a vacinação contra a Covid-19 é a principal ferramenta disponível no momento para prevenir a ocorrência de casos graves, hospitalizações e óbitos por Covid-19 na população em geral, devendo ser considerada também sua capacidade de reduzir a transmissão do vírus a partir do momento que se alcance altas coberturas vacinais na população alvo. Por isso, é fundamental que os indivíduos pertencentes aos grupos prioritários busquem se vacinar, assim que foram convocados.

 

Gestantes podem receber a vacina?

 

Em relação a gestantes, puérperas e lactantes, também não foram concluídos estudos de segurança e eficácia das vacinas aprovadas para uso emergencial no Brasil. Para aquelas pertencentes a um dos grupos prioritários, a vacinação poderá ser realizada após avaliação cautelosa dos riscos e benefícios e com a decisão compartilhada entre a mulher o seu médico prescritor.

 

Fonte: https://www.sc.gov.br/noticias/temas/coronavirus/perguntas-e-repostas-tire-suas-duvidas-sobre-a-vacinacao-contra-a-covid-19-em-sc#5

 

 

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