Caminhada marca o Dia Mundial de Conscientização do Autismo
Para celebrar o Dia Mundial de Conscientização do Autismo (02 de abril), uma caminhada está marcada para ocorrer nesta segunda-feira, 3. Esse ano o tema da campanha é “Mais informação, menos preconceito”.
A ação está programada para iniciar às 9h, em frente a igreja Matriz Santo Antônio dos Anjos, no Centro Histórico e irá percorrer as principais ruas da cidade. Alunos da rede municipal de educação, estadual e APAE participarão da caminhada, além de entidades ligadas ao autismo como AMA e Cínica Anjo Azul.
Mais cedo, às 7h30, haverá hasteamento da bandeira em frente a prefeitura com participação dos alunos da APAE e da rede municipal e da Anjo Azul.
Nesse domingo, a abertura da semana de conscientização do Autismo terá divulgação de imagem no telão fixado na galeria NT Jeans, em parceria com a Apae e a ponte Anita Garibaldi estará iluminada com a cor azul, em parceria com a CCR ViaCosteira.
Já na próxima quarta, dia 5, a Secretaria Municipal de Educação e Esportes, por meio do Departamento de Inclusão, promoverá, às 19h, no Auditório da Udesc, uma palestra com o médico psiquiatra infantil, Michel Ghisi Callegari.
O evento terá acesso limitado, devido a capacidade do local, para isso, os interessados deverão realizar inscrição por meio do link: https://forms.gle/4AWQa3XQXHGA3aiA7
02/4 – Dia Mundial de Conscientização Sobre o Autismo
A data, estabelecida em 2007, tem por objetivo difundir informações para a população sobre o autismo e assim reduzir a discriminação e o preconceito que cercam as pessoas afetadas pelo transtorno.
Os transtornos do espectro autista (TEAs) aparecem na infância e tendem a persistir na adolescência e na idade adulta. Na maioria dos casos, eles se manifestam nos primeiros 5 anos de vida. As pessoas afetadas pelos TEAs frequentemente têm condições comórbidas, como epilepsia, depressão, ansiedade e transtorno de déficit de atenção e hiperatividade. O nível intelectual varia muito de um caso para outro, variando de deterioração profunda a casos com altas habilidades cognitivas.
Embora algumas pessoas com TEAs possam viver de forma independente, existem outras com deficiências severas que precisam de atenção e apoio constante ao longo de suas vidas. As intervenções psicossociais baseadas em evidência, tais como terapia comportamental e programas de treinamento para pais, podem reduzir as dificuldades de comunicação e de comportamento social e ter um impacto positivo no bem-estar e na qualidade de vida de pessoas com TEAs e seus cuidadores. As intervenções voltadas para pessoas com TEAs devem ser acompanhadas de atitudes e medidas amplas que garantam que os ambientes físicos e sociais sejam acessíveis, inclusivos e acolhedores.
Sintomas:
De acordo com o quadro clínico, os sintomas podem ser divididos em 3 grupos:
– ausência completa de qualquer contato interpessoal, incapacidade de aprender a falar, incidência de movimentos estereotipados e repetitivos, deficiência mental;
– o paciente é voltado para si mesmo, não estabelece contato visual com as pessoas nem com o ambiente; consegue falar, mas não usa a fala como ferramenta de comunicação (chega a repetir frases inteiras fora do contexto) e tem comprometimento da compreensão;
– domínio da linguagem, inteligência normal ou até superior, menor dificuldade de interação social que permite levar a vida próxima do normal.
Tratamento:
O autismo é um transtorno crônico mas que conta com esquemas de tratamento que devem ser introduzidos tão logo seja feito o diagnóstico e aplicados por equipe multidisciplinar. Envolve a intervenção de médicos, psicólogos, fonoaudiólogos, pedagogos, fisioterapeutas, terapeutas ocupacionais e educadores físicos, além da imprescindível orientação aos pais ou cuidadores. É altamente recomendado que uma equipe multidisciplinar avalie e desenvolva um programa de intervenção personalizado, pois nenhuma pessoa com autismo é igual a outra.