Conselho Tutelar sensibiliza população sobre a prevenção da gravidez na adolescência
A Semana Nacional de Prevenção da Gravidez na Adolescência, regulamentada pela Lei 13.798/2019, visa disseminar informações sobre medidas preventivas e educativas que contribuam para a redução da incidência da gravidez na adolescência. A gestação precoce traz implicações para a vida das jovens mães, de suas famílias, para o desenvolvimento dos filhos e o sistema de saúde como um todo.
A gravidez na adolescência está relacionada a desafios socioeconômicos, interrompendo a educação formal das jovens mães e limitando suas oportunidades de carreira. Além disso, as consequências para a saúde tanto da mãe quanto do bebê são mais acentuadas nessa faixa etária.
Dados do Sistema de Informações sobre Nascidos Vivos (Sinasc), ferramenta do ado Sistema Único de Saúde (SUS), demonstram que um a cada sete bebês brasileiros é filho de mãe adolescente. No ano passado, 1.043 adolescentes por dia se tornaram mãe no Brasil.
Os desafios enfrentados pelas mães adolescentes, suas famílias e companheiros são múltiplos e, por isso, a necessidade de acolhimento, acompanhamento pré-natal e medidas de promoção e prevenção de saúde destas jovens. De acordo a Organização Mundial de Saúde (OMS), a gestação na adolescência é uma condição que eleva as chances de complicações para a mãe, para o feto e para o recém-nascido, além da possibilidade de agravamento de problemas socioeconômicos já existentes. Para a adolescente gestante, por exemplo, existe maior risco de mortalidade materna. Já para o recém-nascido, o risco aumenta para anomalias graves, problemas congênitos ou traumatismos durante o parto.
No intuito de prevenir e orientar, são ofertadas instruções sobre saúde sexual e reprodutiva nas Unidades Básicas de Saúde e nos Equipamentos Sociais da Secretaria de Assistência Social.
Métodos Contraceptivos
A camisinha é um dos métodos mais eficazes de impedir uma gestação não programada, além de prevenir as Infecções Sexualmente Transmissíveis (ISTs).
Em Laguna, a população pode retirar os preservativos, de forma gratuita, em qualquer Unidade Básica de Saúde. Outro método contraceptivo disponibilizado pelo Sistema Único de Saúde (SUS) é o Dispositivo Intrauterino, conhecido como DIU.
Ainda no combate às ISTs, para prevenir o Papilomavírus Humano (HPV), vírus responsável por desencadear cânceres de colo do útero, vagina, ânus, vulva, além de verrugas genitais, as Unidades Básicas de Saúde disponibilizam a vacina contra o HPV. O imunizante é destinado a crianças e adolescentes de ambos os sexos, com idade entre 9 e 14 anos.