Lançamento: Projeto Redes do Bem busca transformar nylon de redes de pesca em arte

Com o objetivo de dar um destino correto para redes de pesca e, ao mesmo tempo, ressignificar o uso desse material, a Fundação Lagunense do Meio Ambiente (FLAMA) lançará o Projeto “Redes do Bem: O Nylon que Mata e Polui, sendo transformado em Arte”. O evento será no dia 18 de outubro, no Salão Paroquial do Canto da Lagoa, às 16h30.

“As tarrafas confeccionadas com o nylon, que podem ser descartadas de forma correta, ou seja, em coletores ou mesmo nos ranchos de pesca, podem ser destinadas às cooperativas de reciclagem, com destino à indústria, como também ser utilizada em trabalhos manuais feitos pelas pescadoras e mulheres da comunidade, incrementando a renda e promovendo a sustentabilidade”, explica Denise Pegorara Barreto, assessora de projetos da Flama.

O projeto tem como objetivo conscientizar o pescador artesanal da comunidade de Ponta das Pedras e da região da Ilha, que utiliza o nylon na confecção de redes de pesca para o descarte de forma ecológica com possibilidades de transformação em novas matérias-primas.

O nylon quando passa pelo processo de reciclagem e transformação de produtos de diversos seguimentos, oferece diversas vantagens, como resistência, rigidez, absorção de água, baixo impacto ambiental, entre outros benefícios.

“As ações devem ser realizadas por meio de encontros através de palestras, com a participação de profissionais da FLAMA, para desenvolver ações com finalidade do descarte correto do material que possa ser reaproveitado na reciclagem”, afirma Denise.

As comunidades que estarão inseridas no projeto serão Ponta das Pedras (Bairro Magalhães), Ponta da Barra, Passagem da Barra, Canto da Lagoa, Cigana, Santa Marta Pequena e Farol de Santa Marta.

São parceiros do projeto também a Udesc, Epagri e Secretaria de Pesca e Agricultura.

O projeto pretende ser realizada seguindo algumas etapas

  1. Coleta de informações com pescadores artesanais em formato de entrevista;
  2. Reuniões com os pescadores e moradores da comunidade com apresentação de material de mídia;
  3. Mutirão de coleta do nylon e outros materiais utilizados na confecção das redes;
  4. Coleta das redes pelos artesãos e pescadores;
  5. Criação de oficinas para desenvolver o artesanato e outros trabalhos manuais com as redes de pesca.