Revitalização do Centro Histórico organiza espaços públicos priorizando os pedestres
Percorrer a pé o centro histórico, em muitos locais, é disputar espaço com os veículos. Uma realidade de muitos municípios, com as modernas políticas públicas urbanas, os engenheiros e arquitetos estão tentando mudar a rotina dos trausentes. Na revitalização do Centro Histórico, o que está sendo aplicado em todo o mundo, será colocado em prática: a valorização do pedestre.
Na orla da lagoa Santo Antônio dos Anjos, calçadas serão reestruturadas na segunda etapa da revitalização.
No trecho das proximidades do antigo hotel Nossa Senhora do Rosário até as lojas, ao lado do Mercado Público, a calçada irá até a margem da lagoa, com colocação de granitos e pedras tipo peti pavê.
A maior mudança será em frente as docas, com a transformação do trecho da Gustavo Richard, entre as lanchonetes Blitz e Estrela em um calçadão. Assim, de acordo com o arquiteto Diego Moraes, responsável pelo projeto, uma aproximação maior do pedestre com a lagoa.
O local é um dos mais visitados pelos turistas, que frequentemente utilizam a área para fotografar a cidade.
No trecho, conhecido popularmente ao lado do antigo arroz Zilmar, terá um recuo para estacionamento, calçadas e área de lazer.
O processo de revitalização das calçadas já iniciou com a colocação de lajotas em frente ao Memorial Tordesilhas, em vários locais entre a rótula do Centro Administrativo até o Colégio Stella Maris também serão revitalizados.
A segunda etapa da revitalização está em fase de licitação liberada pela Caixa Econômica, na ordem de R$ 548 mil do Ministério do Turismo e R$ 130 mil contrapartida do município. Esse processo inclui o mobiliário urbano (bancos, floreiras, bicicletários e vasos). A segunda etapa terá coordenação do Governo Municipal.
A primeira etapa da rótula do Memorial Tordesilhas até a Capitania dos Portos, totalizando R$ 600 mil, veio do Ministério da Cultura, através do Instituto do Patrimônio Histórico Nacional (Iphan).