Baile das bonecas abre o carnaval Lagunalegria

Quinta-feira de carnaval, dia 19, começa com o Baile das Bonecas, na praça Souza França, bairro Magalhães e escolha da marchinha de carnaval, com o troféu “Braz Barreto”, partir das 21h.

Na ocasião o Rei Momo receberá a chave da cidade do Prefeito Célio Antônio.

Buscando resgatar os antigos carnavais, o Bloco da Pracinha, em parceria com a Fundação Lagunense de Cultura e Secretaria de Turismo e Lazer, está promovendo o 2º Concurso de Marchinhas de Carnaval.

Dez músicas estão concorrendo ao prêmio, o vencedor será conhecido nesta quinta-feira. Após, terá a escolha da musa e boneca da Pracinha e baile público com a banda PH7 com Juízo.

As belezas de Laguna, cotidiano da cidade e seus personagens foram algumas das inspirações para os compositores das marchinhas finalistas.

Aproximadamente 20 composições foram inscritas.
A comissão julgadora será formada por músicos, empresários e compositores.

A marchinha campeã do ano passado foi “Có có ró có có, são tantas que eu vou ter que enumerar”, de autoria de Geraldo Cordeiro Santos, o Barrica.

Marchinhas finalistas:

“Turista na Laguna” de Adilton Manoel Soares;

“No passado, no presente, no bloco da pracinha é vip a feijoada do Dago” de Geraldo Cordeiro dos Santos;

“Laguna está em festa, a pracinha é toda orquestra” de Geraldo Cordeiro dos Santos;

“Marchinha da Ana Maria Braga” de Gilson Figueiredo;

“Muié, deixa eu tomá um mé” de Luciano Gonçalves;

“Camarão” de Osvaldo Frontini de Medeiros;

“A praça do folião” de Sérgio Mortanda;

“Butiᔠde Silvério de Jesus;

“Laguna tem” de Tadeu Gargalhada;

“Vem ver Laguna” de Valdo Luís Vianna Filho.

Comissão julgadora:

Luís Otávio Pereira – Funcionário público e compositor;

Sérgio Honorato – Sub-tenente da Polícia Militar e músico;

Ubirajara Borges – Cabo da Polícia Militar e músico;

Ronaldo dos Santos – Comerciante e compositor;

Mohamad Abdel – Empresário.

Seresteiro empresta o nome ao troféu :

Bráz da Silva Barreto nasceu no Ribeirão Grande em 1917, casado com Custódia Madalena Barreto com quem teve 10 filhos. Faleceu em 1986, aos 69 anos. Pescador de origem humilde.

Autodidata, aprendeu a tocar cavaquinho e violão, sozinho.
Seresteiro, emprestava seus dons musicais ao “Regional da Glorinha”, grupo que tinha o nome de sua filha e que encantava a todos os amantes da boa música nas décadas de 60,70 e 80.

Carnavalesco, tem uma rua no bairro Magalhães ( próximo a Praça Souza França) que leva seu nome.