Fonte mineral tem seu alvará de pesquisa renovado. Etapa faz parte da implantação do sistema de envasamento.

Foi publicado no Diário da União, a renovação do alvará de pesquisa mineral da Fonte da Carioca. O termo faz parte do processo para dar início a implantação do sistema de envase (colocar a água num recipiente específico). Com a água excedente, o Governo Municipal iria embalar para comercializar o produto aos turistas e interessados em levar o líquido para casa num recipiente adequado.

A fonte irá continuar à disposição gratuitamente para os moradores e turistas.

Os técnicos da Fundação Lagunense do Meio Ambiente (Flama) e geólogos irão realizar os procedimentos de análises, conforme portaria 374/2009. De acordo com o presidente da Flama, Agnaldo Limas, durante o ano serão realizadas quatro análises completas da água com acompanhamento do Departamento Nacional de Proteção Mineral (DNPM).

São produzidos 3.535 mil litros por hora, isso representa 2.542.200 por mês (dois milhões quinhentos e quarenta e dois mil e duzentos).

O número revela o quanto de água acaba sendo inutilizada todos os dias, já que o público consome através das torneiras somente cinco mil litros por dia.

Água Mineral

De acordo com a geóloga, Eliane dos Santos, a água mineral se forma através da infiltração do líquido da chuva, que penetra na terra até encontrar uma rocha, não conseguindo penetrar, a água retorna para a superfície recebendo o nome de água mineral, por ter recebido nutrientes ao passar pelas faixas de terra e rochas. Este processo demora anos para acontecer.

Laguna é uma das únicas cidades do Sul do Estado com fonte de água mineral pública.

Casa

Desde o ano de 1863, através da construção com paredes brancas, que os habitantes do município e visitantes utilizam a água, que surge da terra. O termo carioca,vem do termo indígena, que significa casa branca.

O público conhece a casa das nascentes, que ganhou vidro e revestimento cerâmico. Os velhos canos de PVC, que transportavam a água da Fonte da Carioca, e as torneiras foram substituídos por material inoxidável.

A nova estrutura oferece maior segurança sanitária para a população, preservando a qualidade da água.