Lagunense estreia em ópera-rock Frankenstein

Ele já anunciou que será o personagem, perverso e impiedoso no espetáculo inspirado na obra da escritora Mary Sheley, adaptada numa versão mais rock pela Camerata de Florianópolis. O lagunense Gustavo Fernandes, 25 anos, subiu ao palco na noite do dia 27, no Teatro Cic, de Florianópolis, na ópera-rock Frankenstein. Ele compõe o coro masculino no espetáculo como o juiz da história. Shows previstos para o final de semana.

 


Sua interpretação integra o enredo com os personagens principais do conto clássico. Gustavo estudou engenharia mecânica na capital, sem nunca abandonar a música, principalmente, o canto lírico. Filho de Fernando e Angelita Tasso Fernandes, moradores do Mar Grosso. Gustavo já participou de concertos e toca instrumentos musicais.

 


Quem foi Frankenstein ?

 


O drama que completou 200 anos, conta a história do cientista Victor Frankenstein. Ainda estudante, ele descobre como dar vida a corpos inanimados. Constrói um ser de estatura gigantesca, mas, assim que alcança sua meta, é atingido pelo horror e acaba abandonando-a.

 

A criatura sobrevive e se refugia junto a uma família. Aprende a falar, a entender os sentimentos dos humanos e percebe o que não tem: família, propriedade, carinho e amor. Para se vingar, mata 2 pessoas do círculo familiar de Victor e volta a procurar seu criador, pedindo por uma companheira. Victor hesita, começa a nova criação, mas a destrói.

 


Morre então o melhor amigo do cientista, mas Victor é acusado e detido pelo crime. O cientista tenta proteger sua noiva, que também havia sido ameaçada, mas chega tarde demais. Decide perseguir o monstro, que vai para as terras geladas do norte.

 

De acordo com o diretor do espetáculo Alberto Heller a ópera-rock se propõe a resgatar a dimensão trágica e existencial do original, distanciando-se das adaptações cinematográficas. Tem duas horas de duração e mais de 100 pessoas envolvidas.

 

O espetáculo tem como compositor Alberto Heller. A produção é uma realização da Camerata Florianópolis, com regência de Jeferson Della Rocca, direção cênica de Renato Turnes, direção artística do próprio Alberto Heller e produção executiva de Maria Elita Pereira.

Nos papéis principais, grandes nomes do canto lírico e do rock nacional como Alirio Netto (no papel da Criatura), Rodrigo “Gnomo” Matos (Victor Frankenstein), Carla Domingues (Elizabeth), Masami Ganev (Justine), Daniel Galvão (Henry), Alexei Leão (Robert Walton) e Claudia Ondrusek (Agatha) – além de coro masculino, banda e orquestra sinfônica. 

 

Texto: jornalista Taís Sutero SC 1796

Fonte:https://www.operafrankenstein.com/