[Saúde] Janelas abertas para a meningite ficar longe
O frio oficialmente chega no dia 21, mas as baixas temperaturas já começaram e, com elas, os espirros, catarros, tosses e a meningite. Nesta época, o ar fica mais seco, facilita a propagação de vírus e bactérias. Fugir de ambientes fechados é a principal dica dos especialistas. Nas escolas e centros de educação infantil a Secretaria de Educação está solicitando que professores mantenham a sala de aula arejada. Na última semana, o coordenador da Vigilância Sanitária, Alex de Bem, esteve no Centro de Educação Infantil Laureni Vieira de Souza, na Vila Vitória, explicando aos educadores e funcionários a importância da janela aberta, não ter uso coletivo de canecas e toalhas. “O contagio com a meningite é diretamente com a saliva”, alertou.
Na rede pública de ensino já teve casos de meningite, a Secretaria de Educação está realizando o trabalho de prevenção para inibir o aparecimento de vírus e bactérias prejudiciais à saúde dos pequenos.
Invasores
Na infância o mecanismo de defesa está em desenvolvimento e ainda não criou anticorpos contra os mais comuns invasores.
O inverno facilita a propagação dos germes, que se alojam na garganta ou nos pulmões, como é o caso dos hemófilos, pneumococos e meningococos.
Tudo começa como uma simples “gripe”, isto é, coriza, dor de garganta, tosse seca e febrícula (rinite ou faringite) em 90% dos casos, durando de 3 a 7 dias. Porém, nos 10% restantes, por falta de resistência ou maior sensibilidade, a infecção progride através da circulação, colonizando as meninges.
Assim, a meningite nada mais é do que a inflamação das membranas que envolvem e protegem o cérebro, isto é, das meninges (Ieptomeningel), podendo ser provocada por uma infinidade de germes, desde vírus (gripe, caxumba, sarampo etc) até vermes (lombrigas, amarelão etc).
A prevenção é feita com medidas gerais, como lavar as mãos, alimentar-se bem, evitar contato com secreção oral de pacientes com infecções virais ou bacterianas sem tratamento.
Atualmente, a rede pública atende 1.8 alunos.
“Vamos fazer vistorias nas unidades”, disse o coordenador da Vigilância.
