Café literário debate o uso do celular e a leitura

Autores de livros, contadores de histórias, professores, apaixonados por literatura e público em geral debateram sobre celular e leitura durante a edição do um café literário, dentro da programação do Festival Literário, na última quinta-feira.

 


O encontro ocorreu no meio de livros e no prédio histórico da Biblioteca Pública Municipal Romeu Ulysseá.

 

 

Os professores contaram suas experiências na sala de aula sobre o uso do celular presente na vida cotidiano dos seus alunos. Os autores lagunenses de livros mostraram suas observações sobre a leitura e o incentivo da mesma.

 

 

Dentre as discussões, todos concordaram que o livro precisa ser apresentado aos pequenos mesmo eles usando celulares e na escola a tecnologia deve ser usada como auxílio no aprendizado.

 


“O que a gente pode fazer para melhorar a leitura ?”, a indagação da secretária de Educação Karmensita Almeida deixou para os presentes. No dia a dia, aqueles que gostam de ler, ter acesso aos livros devem ser fontes de inspiração e contribuir para o incentivo à leitura.

 


A realização do Festival Literário foi elogiada pelos grupo literário de Laguna, Carrossel das Letras. De acordo com Maria de Fátima Barreto “desejamos que este festival cresça cada vez mais”.

 


A bibliotecária municipal Kátia Borges salientou sobre os projetos desenvolvidos pela entidade para tornar acessível os livros.

 

O contador de histórias, Thiago Santiago, lembrou das suas atividades e a alegria de perceber o encantamento das crianças pelos enredos, sempre apresentando através de um livro. “Nosso trabalho é mostrar a magia dos livros para as crianças e também adultos”, disse.

 

O prefeito Mauro Candemil lembrou dos tempos de escola quando o livro era a base do estudo.

 

Frequentou o espaço da biblioteca quando o prédio abrigava o ginásio municipal. “Queremos revitalizar este espaço. Vamos promover uma reunião com secretários, técnicos e funcionários da biblioteca para estabelecer metas e desenvolver um projeto”, disse o chefe do poder executivo.

 

 

A casa, atual biblioteca, foi considerada a mais rica e imponente do centro histórico no ano 1864, foi erguida para abrigar a família do coronel Manoel Martins, rico mercador que ganhava dinheiro na navegação.

 

 

Já abrigou escolas e departamentos municipais. Em 2011 passou por uma restauração, neste período alguns espaços foram contemplados com as melhorias. O Governo Municipal agora pretende abranger mais salas do prédio histórico, que abriga mais de dez mil obras.

 

 

Texto e fotos: jornalista Taís Sutero