Pontos de observação da Baleia franca são instalados

A secretaria de Turismo, através do projeto a Rota da Baleia Franca, idealizado pelo Sebrae com apoio do Governo do Estado e da prefeitura de Laguna, instalou novos pontos de observação das baleias na praia de Itapirubá.

 

Os paineis são uma homenagem às Baleias Francas e facilita para os turistas poderem obervar, fotografar e registrar mais uma atração turística da cidade.

 

A estratégia é aproveitar a temporada de verão para divulgar as Baleias Francas, que veem para o litoral catarinense todos os anos, durante o inverno, para acasalar, parir e amamentar seus filhotes.

 

O Farol de Santa Marta também faz parte da Rota da Baleia Franca e irá receber ainda hoje (11) dois pontos de obervação. Um próximo aos sambaquis e outro próximo a Praia do Cardoso. 

 

Baleias em Santa Catarina

 

Todos os anos, entre julho e novembro, é temporada de baleias em Santa Catarina. Os animais que frequentam principalmente o litoral Sul do Estado são as Baleias Francas.

 

Durante o nosso verão, elas deixam pra trás as águas geladas da Antártica e buscam regiões costeiras para acasalar, parir e amamentar seus filhotes nascidos no ano anterior. Se antes as Francas podiam ser vistas desde a divisa com o Uruguai até a Bahia, hoje a área restringe-se quase que apenas à região Sul.

 

A região onde as Baleias Francas são mais frequentes pertence, desde o ano 2000, à uma APA (Área de Proteção Ambiental). Ela começa na Ilha de Santa Catarina, onde fica Florianópolis, e se estende até o sul do Estado, até a Praia do Rincão, quase divisa com o Rio Grande do Sul.

 

APA da Baleia Franca

A Área de Preservação Ambiental da Baleia Franca (APA) foi criada em 2000, por decreto federal e é administrada pelo Instituto Chico Mendes (ICMBio), autarquia federal vinculada ao Ministério do Meio Ambiente. Abrange uma área de 130 quilômetros de extensão da costa sul catarinense. São nove municípios, entre eles Laguna.

O objetivo é proteger a baleia franca; ordenar e garantir o uso racional dos recursos naturais da região; ordenar o uso turístico e recreativo, as atividades de pesquisa e o tráfego local de embarcações e aeronaves.