Operação Lacre Ambiental entra no seu 14º dia de atuação

No seu 14º dia de atuação, a operação Lacre Ambiental está intervindo na região norte do Mar Grosso, nas imediações da Praça do Vila.

 


Nesta quarta-feira, a drenagem em outro ponto da rua Paulo Querino começou a ser aberta, assim, os fiscais da Fundação Lagunense do Meio Ambiente e da Vigilância Sanitária, conseguem verificar a instalação de canos irregulares na rede pluvial, o esgoto clandestino.

 

As redes de drenagem deveriam receber somente a água da chuva. Mas, como tem constatado a Operação Lacre Ambiental, há ligações de esgoto de prédios e condomínios na região do Mar Grosso conectadas de forma clandestina à rede pluvial. Quando chove, essa irregularidade fica visível: extravasa e alaga as ruas com esgoto misturado à chuva.

 


Uma outra equipe, na avenida Beira-Mar está construindo uma maior caixa receptora da drenagem da água da chuva, na rua Lazáro Chede e Paulo Querino.

 


Um caminhão de sucção é utilizado para limpar as bocas de lobos e auxiliar no escoamento dos dejetos. De acordo com o secretário de Obras, Renato de Oliveira, tubos de concretos estão sendo substituídos. Em determinados pontos instalações suspeitas, onde não é observado do sistema da Casan e pluvial, são lacradas.

 


Novas frentes da operação Lacre Ambiental serão efetuadas em outros regiões do Mar Grosso. A operação Lacre Ambiental não tem prazo para encerrar.

 


“O trabalho será longo, e não tem data para acabar. Precisamos abrir as ruas para podermos detectar in loco os problemas de obstrução e de esgoto clandestino. Uma ação inédita, nunca foi feito desta forma”, explica a presidente da Fundação Lagunense do Meio Ambiente, Deise Xavier Cardoso.

 


Ação conjunta da Fundação Lagunense do Meio Ambiente (Flama), Secretaria de Obras, Vigilância Sanitária, Casan, fiscalização e Guarda Municipal.

 


Cronograma

 


26 de dezembro – A Casan se pronuncia afirmando que o emissário submarino, que joga o esgoto, da parte sul do Mar Grosso para o alto-mar está entupido. Caminhões fazem o trabalho de sucção do esgoto em determinadas ruas, como a Lauro Muller e Carazinho.

 


30 de dezembro – o prefeito Mauro Candemil, juntamente com o vice-prefeito, reuniu-se com seu secretariado, procuradoria do município, Fundação Lagunense do Meio Ambiente (Flama), Vigilância Sanitária, Defesa Civil, Guarda Municipal e representantes da Casan, a fim de tratarem das providências necessárias em virtude dos transtornos causados pela obstrução do emissário submarino no bairro da Praia do Mar Grosso.

 


31 de dezembro – Casan emite uma nota oficial para esclarecer sobre o problema – Em paralelo à operação de alto-mar, a Companhia vem realizando inúmeras ações terrestres para transferir o efluente excedente, entre elas a sucção e transporte com ajuda de uma frota de caminhões hidrojato.

 


2 de janeiro – Casan intensifica a instalação de uma rede provisória com tubulação de 110 mm, desde a rua Carazinho – entorno da Praça do Vila – em toda extensão da rua Renê Rollin, até encontrar a rede coletora da bacia B (nos Molhes).

 


3 de janeiro – Inicia a operação Lacre Ambiental, no Mar Grosso, uma ação conjunta da Fundação Lagunense do Meio Ambiente (Flama), Casan, Vigilância Sanitária, fiscalização, Guarda Municipal e Secretaria de Obras. Caminhões hidro-jatos e aberturas de bocas de lobos são fiscalizadas.


4 de janeiro – Flama multa um edífício da avenida Beira-Mar em R$ 700 mil por estar com a rede de esgoto ligada na drenagem da água da chuva, que acabava indo para a praia.


7 de janeiro – Operação Lacre Ambiental intensifica seu trabalho na esquina da rua Paulo Querino, com Rubens de Lima Ulysséa, nas imediações da praça do Vila.


10 de janeiro – Operação Lacre Ambiental inicia abertura de caixa de captação da drenagem pluvial na avenida Beira-Mar


11 de janeiro – Ministério Público e Agência Reguladora de Serviços Públicos (Aresc) realizam vistoria juntamente com a Operação Lacre Ambiental.


14 de janeiro – Flama multa Casan em 2,9 milhões devido a infrações ambientais.