Vídeos contam a história de Laguna de outra forma
Olhos vidrados na tevê como se estivesse assistindo o desenho animado preferido ou aquele novo jogo do vídeo game. Na tela, a história de Laguna contada de uma forma divertida e descontraída. O pequeno gaúcho Lucas Bitencourt, 9 anos, encontrou um novo atrativo para aprender, dentro do Museu Histórico Anita Garibaldi, é o resultado do prêmio estadual Elizabeth Anderle.
A arquiteta e urbanista Maria Helena Loch Padilha, graduada na Udesc, com escritório estabelecido em Laguna, apresentou o projeto denominado “atualização do Museu Histórico Anita Garibaldi”, propondo a criação de identidade visual, comunicação institucional e modernização do espaço. Intenção foi contribuir com a história e a memória da cidade. A sugestão foi vencedora e colocada em prática.
Uma produtora de vídeo foi contratada e a Gerência de Comunicação do município ficou com a parte do roteiro e entrevistas.
Segundo a autora do projeto, a proposta foi atualizar o museu, criar uma nova identidade visual para sinalizações do acervo, conteúdo audiovisual e material impresso. “Deixar o museu mais moderno”, descreve, principalmente, segundo ela, despertar a curiosidade do público.
O projeto da Maria foi premiado e quem saiu animado com o resultado foi o Lucas, com os vídeos. Um narra a história da cidade numa forma divertida e didática para o público em geral fica expondo do primeiro andar. Outro, onde o arqueológo Rossano Lopes apresenta curiosidades do povo sambaqueiro, primeiros habitantes da região, está no térreo, na sala dos povos primitivos.
“Os vídeos fornecem dinamismo para o espaço, onde a narrativa ajuda o visitante a entender a cidade, sua histórias e o próprio museu”, descreve a museóloga e presidente da Fundação Lagunense de Cultura, Mirella Honoratto.
Com o projeto e novas propostas para o espaço histórico do século 17, o número de visitantes cresce. Na última temporada foram mais de três mil.
Material educativo foi confeccionado para distribuir ao público.
A partir do início do ano letivo, o turismo pedagógico ressurge. O museu recebe alunos da rede pública de toda a região. O material está disponibilizado na redes sociais e podem ser usados por professores.
Prédio foi erguido em 1735
O espaço guarda um acervo eclético, com peças de alto valor arqueólogo encontradas nos sambaquis da região, também de grupos indígenas que viveram na região. Outros objetos relacionadas à formação sócio-cultural lagunense, como peças de porcelanas, utensílios domésticos e móveis podem ser visitados.
Também objetos pertencentes ao Jerônimo Francisco Coelho, considerado pai da imprensa de Santa Catarina. O acervo discográfico e a gaita de Pedro Raymundo, músico popular das décadas de 50 e 60, estão no local.
O acervo do museu deverá passar por modificações de acordo com a presidente da Fundação Lagunense de Cultura Mirella Honoratto para torná-lo ainda mais atrativo.
Onde fica
Na Praça República Juliana, no centro histórico, na rua Raulino Horn.
Horário
Segundas-feiras: fechado para manutenção do acervo e das instalações
Terça a domingo: 9h às 17h, sem fechar ao meio-dia.
Ingressos:
R$ 6,00 (inteira)
R$ 3,00 (meia)
Para moradores de Laguna a entrada é gratuita.
Agendamento
As escolas e grupos organizados podem agendar sua visita pelo email: museulaguna@gmail.com