Exposição Vasos Sofridos e Rosas de Arame no Instituto Cultural Chachá Artista lagunense completaria 84 anos neste domingo

Na descida do Morro da Glória, bem perto da Fonte da Carioca, na rua Júlia Nascimento está localizado o Instituto Cultural Chachá, espaço de exposições e de arte em geral. Neste mês, a instalação é do escultor Paulo Pelentir, natural do Rio Grande do Sul, reside há décadas em Laguna, onde trabalha como fisioterapeuta.

 


Em comemoração ao aniversário do artista que dá nome ao espaço, Ricard Calil Bulos, o Chachá, a exposição vai estar aberta neste domingo, das 15h às 19h.

 

 

O Instituto Chachá é um Ponto de Cultura com a proposta de desenvolver, ensinar e difundir a arte integrando diferentes segmentos artísticos.

 


Nos outros dias, somente com agendamento para a visitação no email: espacochacha@gmail.com ou no 48-9-9913-6083, com Laura.

 


A exposição

 

De acordo com a presidente do Instituto Suyan de Melo, o artista procura num passeio histórico que destacar, principalmente, a jornada feminina, com linguagem densa, rústica, visceral, mas cheia de ternura, dor e superação, é um convite para observar o processo criativo e o imaginário do artista.

 

Com seus vasos feridos, ora rachados, ora costurados, envoltos em arames onde brotam rosas também de metal, a exposição remete à trajetória da mulher na sua caminhada histórica em busca de espaço e direitos na sociedade.

 


Hoje fala-se constantemente em empoderamento feminino. Muitos, porém, não compreendem a dimensão desse processo, que no sentir do artista Paulo Pelentir está intimamente relacionado à ideia de aprimoramento, de forma a permitir que cada vez mais as mulheres assumam posições elevadas na sociedade, ainda que para muitos esse movimento pareça soar mais como uma imposição.

 

 

Chachá

 

Richard Calil Bulos nasceu em 1935, no dia 6 de outubro, no Rio de Janeiro, se estabelece sua infância em Laguna, cidade que serviu de inspirações para seus quadros. Foi pintor, cronista e comunicador.

 

Das suas diferentes raízes surgiu uma mistura sensível que resultou na sua paleta para dar à luz as paisagens e personagens típicos capturadas pela sua alma boemia, técnica conhecida como naif.

 

Gostava de pintar em acrílico sobre papelão e tela.

 

Ele participou de muitas exposições colectivas e individuais no Brasil e em outros países, com em Genebra, na Suíça.

 

Faleceu no ano de 1994, em Laguna.