Feira Livre comemora 4 anos
Vai ter bolo, convidados, animação, música e muito artesanato no centro histórico.
A Feira Livre neste domingo, dia 13, completa 4 anos. A união de artesãos para divulgarem seus trabalhos manuais resultou no evento. Segundo domingo do mês, o movimento no centro histórico de Laguna é diferenciado das 10h às 17h, com média de 500 visitantes.
Atualmente, eles são 40 profissionais fixos divididos em:
– Patchwork, bonecas e bordados
– Cosméticos naturais
– Pintura em telas e louças
– Tecelagem em tapetes
– Laços de fitas
– Mandalas em vidros e madeiras
– Produtos orgânicos, hortaliças e verduras
– Doces, bolos, pães caseiros
Em cada edição novos artesãos da região apresentam seus trabalhos.
Programação:
10h – Abertura da Feira
10h às 17h – Troca troca de livros
10h às 17h – Encontro Anipop
10h às 16h – Concurso Cosplay
10h30min – Música ao vivo com Teresinha Flor
11h às 16h – Concurso de ilustração (Espaço Anipop)
14h – Apresentação Grupo Folclórico Grupo Gaivo Açor
14h45min – Roda de capoeira
15h – Oficina de bolinha de sabão e animação do palhaço Pipoquinha
15h30min – corte do bolo
Consumo consciente
Pesquisas indicam que ao comprar um item produzido localmente, o cidadão incentiva o desenvolvimento da economia do lugar de origem.
Há mais de 20 anos envolvida e produzindo artesanato, a coordenadora da Feira Livre, Sabrina Tolotti, observa uma crescente mudança de comportamento da sociedade em relação ao artesanato. “O consumo consciente benefícia o artesão, pois as pessoas querem produtos elaborados na região, que tem uma história e duram mais. Diferente dos importados”, descreveu. O artesão também reaproveita muito material dando novos conceitos. Na Feira tem brinquedos elaborados por sucatas, objetos com caixinhas de leites e tapetes de panos que iriam para o descarte.
Por outro lado, o crescente número de artesão é consequência do desemprego. Já observou Tolotti. “Uma renda extra, que virou a única renda”, esclareceu.
Lar histórico para criar
Bióloga de formação, Sabrina se encantou por Laguna em 2015, com um olhar apaixonado pelo centro histórico. Um ano morando de aluguel, até encontrar a casa ideal para abrigar o atêlie, residência e loja de artesanato.
Um dia passeando com o cachorro viu a placa de vende-se e fixou a ideia que ali iria morar.
Estava certa e poucos meses depois, uma residência de 200 anos, virou seu refúgio para ela, marido, filhos e dois cachorros.
“Muitos me questionam o motivo de comprar uma morada num centro tombado pelo patrimônio histórico. Simplesmente respondo que amo a minha casa, sua história e me vejo como uma privilegiada por morar num ambiente assim”, conta.
Não é raro surgir na porta da sua loja/casa antigo morador contando casos como casamentos, batizados, nascimentos e festas familiares. “Todos me relatam que foram muitos felizes nesta casa, me sinto bem. Quero manter a tradição”, brinca Sabrina.