Fundação Lagunense de Cultura cria campanha para incentivar o uso de máscaras

No alto, imponente, Anita Garibaldi em bronze, deve ter presenciado muitos fatos ocorridos em Laguna. A pandemia do coronavírus, depois da luta armada, já é um dos acontecimentos marcantes na terra de Anita. Pela primeira vez, uma máscara foi colocada na heroína para protegê-la de um invasor invisível sem armas. Laguna tem 8 casos de contágio da doença e faz campanha para as pessoas ficarem em casa.

 

No Brasil, são 39.144 mil e no Estado 1.025. (até 17h do dia 20 de abril)


Autoridades e sociedade correm contra o tempo para diminuir o aumento da circulação do vírus.

 

A intervenção partiu da Fundação Lagunense de Cultura, com apoio da Defesa Civil. Nesta segunda-feira, dia 20, primeiro dia útil da obrigatoriedade do uso de máscara para a não propagação do vírus corona, os principais monumentos históricos receberam máscaras num ato simbólico para lembrar sobre a importância do uso.

 

Além da heroína, o Monumento do Trabalhador, erguido na década de 40; o busto de Giuseppe Garibaldi; homenagem ao ex-combatentes da Segunda Guerra Mundial; estátua do fundador de Laguna, Domingos de Brito Peixoto; maçom e fundador da imprensa catarinense, Jerônimo Coelho; o busto do médico Paulo Carneiro e o do vigário Manoel João Luiz.

 

 

Anita Garibaldi

 

No ano de 1964, foi inaugurada a estátua de Anita Garibaldi, de bronze, criação do escultor Antônio Caringi.

 

Ana de Jesus Ribeiro nasceu em 1821, em Laguna e morreu na Itália, aos 28 anos, em 1849, grávida do seu quinto filho.



Ela foi uma heroína e revolucionária, juntamente com o seu companheiro italiano Giuseppe Garibaldi, que conheceu aos 18 anos, em Laguna durante a durante a Revolução Juliana.



Tanto no Brasil como na Itália, Anita é considerada exemplo de dedicação e coragem.

 

Tem muitas histórias de Anita no

 

https://www.laguna.sc.gov.br/hotsite/index/index/codMapaItem/113623

 

 


Monumento ao Trabalhador

 

Instalado no bairro Magalhães, em frente ao Terminal Pesqueiro, foi uma homenagem ao presidente Getúlio Vargas, pela criação Porto Carvoeiro na época, em 1939.

 

O monumento tem 11,50 metros de altura e sua construção foi iniciada em 1943. As pedras usadas no monumento foram extraídas da Praia do Iró, pela empresa de prestação de serviços de Íris Luz. As estátuas, trabalhadas pelo artista Hildegardo Leão Veloso, em bronze.

 

 

Domingos de Brito Peixoto

 

Uma estátua de bronze nas proximidades das docas do centro histórico, em frente ao teatro Cine Mussi marca o início da colonização de Laguna.


O bandeirante Domingos de Brito Peixoto Vicente, chegou em terras lagunenses em 1676.


Junto com os filhos Sebastião e Francisco, eles desbravaram o sul brasileiro no fim do século XVII.

 

 

Monumento ao ex-combatentes

 

O monumento, com o busto de Clito Antônio de Araújo, obra do artista plástico catarinense Plínio Verani Júnior foi inaugurado em 17 de janeiro de 1996, na Praça do Expedicionário, situada entre a rua Calheiros da Graça e avenida Colombo Machado Salles, na Laguna.

 

De 6 de setembro de 1944 a 2 de maio de 1945, durante os 239 dias de combate dos soldados da Força Expedicionária Brasileira (FEB) na Itália, aconteceram 468 baixas, entre mortos e desaparecidos brasileiros.

 

Entre eles, o soldado lagunense Clito Antônio de Araújo, que integrava a 4ª Cia do 6º RI (Regimento de Infantaria Ypiranga), morto aos 24 anos.

 


Jerônimo Coelho

 

Busto está na praça do Rosário, no centro histórico. Jerônimo Francisco Coelho nasceu em Laguna (SC), a 30 de setembro de 1806 e faleceu em Nova Friburgo (RJ), em 16 de janeiro de 1860. Jornalista, militar e político, fundou a Imprensa Catarinense, editando os primeiros números do jornal O Catharinense, em 1831 – e, no ano seguinte, lançaria um segundo jornal: O Expositor. Fundou a primeira loja maçônica de Santa Catarina, em Desterro.

 

 

Giuseppe Garibaldi

 

Giuseppe Garibaldi (Nice, 4 de julho de 1807 — Caprera, 2 de junho de 1882) foi um general, guerrilheiro e patriota italiano.

 

Fugiu de Gênova em 1834, condenado à morte por participar de um motim em Piemonte, noroeste da Itália. Viera para a América do Sul seguindo milhares de imigrantes italianos. No Rio de Janeiro, encontrou exilados italianos, aliados dos republicanos uruguaios liderados por José Rivera (1790-1854), que apoiavam a revolta republicana dos farrapos gaúchos.



Conseguiu uma carta de corsário da República de Piratini, recém-proclamada pelos rebeldes em 1836, no Rio Grande do Sul. Atacou navios do Império do Brasil. Em 1837, Garibaldi zarpou do Rio de Janeiro para Montevidéu, num barco de pesca, com nove italianos, atacando navios brasileiros ao longo da costa. Do Uruguai rumou para Laguna, para continuar a luta, antes passando pelo Rio Grande do Sul.

Em Laguna, conheceu Anita Garibaldi.

Era 20 de julho de 1839 Garibaldi, 32 anos e Anitta, 18 anos, até novembro do ano de 1839 vivem um grande amor na vila de Laguna, tomada pelo exército farroupilha. Sempre em alerta devido a guerra com os imperialistas.