Cultura realiza levantamento das peças do Museu Histórico Anita Garibaldi

O Governo Municipal, por meio da Fundação Lagunense de Cultura, vem realizando o levantamento das peças do acervo do Museu Histórico Anita Garibaldi para futuramente revitalizar o espaço.

 

No ano do Bicentenário da heroína, o cuidado com a história é uma forma de preservar para gerações futuras, a riqueza do patrimônio cultural de Laguna.

 

Antes das peças saírem do museu para dar espaço as melhorias, a Fundação Lagunense pretende ter a catalogação de todo o acervo.

 

O prédio de 1735, ficou conhecido como edifício de câmara e cadeia, abrigava no piso superior a Câmara de Vereadores e no térreo, o corpo da Guarda Municipal. Na praça, diante do Museu, há uma estátua inaugurada, em 1964, em homenagem a heroína. O museu está fechado para o restauro. No ano de 2019 chegou a receber mais de 400 estudantes, no chamado turismo pedagógico. 

 

O museu foi criado em 31 de julho de 1949, no ano do centenário de Anita Garibaldi. 

 

O trabalho, que está sendo coordenado pela Supervisão de Patrimônio da Fundação, consiste no levantamento e conferência dos objetos, doados pela comunidade na década de 50. 

 

 

O espaço guarda um acervo eclético. Os objetos narram a história da vida doméstica dos lagunenses, arqueológicos do povo do sambaqui, mesa onde foi assinada a República Juliana, também outros objetos relacionadas à formação sócio-cultural lagunense, como peças de porcelanas, utensílios domésticos e móveis podem ser visitados.

 

 

Também objetos pertencentes ao Jerônimo Francisco Coelho, considerado pai da imprensa de Santa Catarina. O acervo discográfico e a gaita de Pedro Raymundo, músico popular das décadas de 50 e 60, estão no local.

 

Próxima etapa será a disponibilidade acervo numa plataforma digital com descrição e fotos para o público.

 

A estudante de História, Marcela Martins Tavares, há um mês, está transformando a teoria em prática. Ela é uma das colaboradoras do arrolamento das peças do Museu Histórico Anita Garibaldi, juntamento com Ana Maria Giacomelli. “Muito interessante participar de algo grandioso para a história da minha cidade”, conta Marcela.

 

Uma equipe fica na parte superior do prédio histórico, trabalho da Mara Terezinha Medeiros e Paula Reis. Com plástico, bolhas, luvas e muito cuidado elas vão catalogando e protegendo as peças.

 

A numeração e metragem da seção arqueológica é de responsabilidade das estudantes Larissa Cabral e Kailaine Boni Marques.

 

Segundo a supervisora de patrimônio Francielen Meurer elas receberam treinamento, material e participaram de palestras sobre a história de Anita Garibaldi e da cidade.

 

“A intenção é conhecer o nosso acervo, o estado de conservação e avaliação técnica das peças”, descreve.



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Em agosto de 2018, o Museu Histórico Anita Garibaldi recebeu a visita do Ministério Público. A inspeção identificou a necessidade de ajustes estruturais, melhorias na equipe técnica, adequação da aquisição das obras e conservação do acervo.