Dia internacional da Dança é comemorado nesta quinta-feira

Foi no ano de 1982 que o Comitê Internacional da Dança, da Unesco, instituiu o dia 29 de abril, como o Dia Internacional da Dança.

Esta arte está presente no DNA dos apaixonados pela dança da cidade de Laguna. De acordo com o minidocumentário “A História da Dança em Laguna”, dirigido pelo professor e bailarino lagunense Dejair Borges, as primeiras manifestações estão na nas danças circulares dos índios carijós, na capoeira, a dança açoriana trazida pelos imigrantes, ainda, pela famosa manifestação cultural do boi de mamão. Mas foi ao longo do seu crescimento, que município ganhou destaque pelos tradicionais bailes e bailados, e, sobretudo, o carnaval lagunense: “É um dia importante de reconhecimento dos profissionais da área e das pessoas que amam essa arte. Nós profissionais somos completamente apaixonados pela dança. Cada povo, cada tribo, tem a sua dança. A dança é muito importante”, destaca Dejair, também empresário do ramo da dança em Laguna, sendo o fundador do Studio Voga.

 

 

Assim como Dejair Borges, que desde cedo deu suas primeiras piruetas no ballet clássico por exemplo, a professora Maria Eduarda de Souza Vieira, de apenas 21 anos do Sesc em Laguna, começou na carreira artística quando tinha apenas oito anos de idade. Para a bailarina, a consciência corporal, e o autoconhecimento físico e psicológico, estão diretamente ligados a dança, que é viva desde a antiguidade: “Desde a antiguidade, a dança é posta como uma expressão corporal, pois a sociedade usava ela para se comunicar, através das danças primitivas, logo ela se encaixou nas lutas e assim foi surgindo e evoluindo com a arte e hoje a dança ela é vista pela sociedade como um entretenimento, porém para nós bailarinos a dança vai muito além disso, ela é a nossa paixão”, entusiasmada, revela Maria Eduarda, que aos 17 anos, começou a dar aulas de jaz e ballet em Laguna.

 

 

Falar em dança na Cidade Juliana, é falar da cultura carnavalesca lagunense. A jovem Antonieli Rezende Elibio de 19 anos, desde que nasceu, incentivada pelo avô e familiares, é apaixonada pelo samba. Ela é porta-bandeira da escola do coração, Xavante, do município de Laguna. Cheia do gingado e com o coração batendo ao ritmo do tamborim, Antonielli expressa seu sentimento pela arte da dança, neste caso, o samba, através da mensagem: “Há de se compreender que o Samba inclui todas as danças dentro do seu contesto. Ao apreciar o samba, vimos os mais diversos tipos de expressões corporais e todos dentro de uma cimetria complexa mas igualitária. O passo é sempre efetuado de acordo com o toque do seu grão Mestre, o surdo. Seus acompanhantes, o tamborim, cavaco e reco-reco dão o tom dos compassos.Bailarinas se transformam em rainhas, dançam com esplendor. E assim caem todos na dança. De licença para o Samba passar é a majestade imponente alegrando a sociedade com suas danças variadas. Do Balé clássico, passando pela Stret Dancin’g incluindo os seres humanos numa união universal. Há dança quão és bela com seus ritos e ritmos”, emocionada, revela.

 

 

Como diz aquele velho direto: “Quem dança, seus males espanta”.