“O mar que nos une”, foi tema da palestra proferida pelo português Mário Moita aos estudantes da rede municipal de ensino

“O mar que nos une”, foi o tema da palestra proferida por Mário Moita, português, nascido na região do Alentejo, aos alunos das unidades escolares do município. Mário esteve na manhã de hoje (24), na Escola de Ensino Básico Custódio Floriano de Córdova, da Passagem da Barra falando sobre a “Cultura Açoriana”.

 

A palestra faz parte das atividades que vêm acontecendo desde setembro, sobre a cultura açoriana, com a visita dos alunos no engenho de farinha.

 

De acordo com a gestora Susani Ramos, a participação do artista que nasceu na região do Alentejo (Portugal), trouxe riqueza ao falar do arquipélago dos Açores, local de onde vieram a maioria dos nossos antepassados. “Percebemos que quando Mário começou a falar sobre cada freguesia, os alunos puderam perceber o quanto a nossa região tem em comum com os Açores. Os traços que os alunos mais se identificaram foram as festas, a paisagem, a arquitetura e as comidas típicas”, destacou.

 

Mário falou com os alunos no idioma oficial (português de Portugal), e segundo Susani “os alunos ficaram concentrados e encantados com o português original, entendendo tudo que Mário falava”.

 

A palestra “O mar que nos une”, ‘Cultura Açoriana’ foi trabalhada com alunos do 5º, 6º e 7º Ano e contou com a participação da equipe gestora, professora Rosimar da Silva.

 

As E.E.B. Nininha Guedes dos Reis (Barbacena) e Elizabeth Ulysséa Arantes (Portinho)  também receberam nesta mesma semana, a brilhante presença do palestrante e músico Mário Moita.

 

QUEM É MARIO MOITA

 

Mário Moita nasceu no Alentejo e desde muito cedo revelou a sua tendência pela arte musical. Inicia-se como cantor de Fado com apenas 8 anos, e com 10 anos apresenta-se nas festas de sua terra em Reguengos de Monsaraz para 300 pessoas. Inicia seus estudos de piano no Conservatório de Música de Évora. Teve a felicidade de conhecer o pianista Fortunato Murteira, que era contemporâneo do grande compositor de Fados Alberto Janes, e o qual lhe deixou todo o portifólio de partituras de Fados para piano (incluindo a primeira partitura do fado “Foi Deus”).

 

Em 1990, entra para a faculdade de Engenharia Zootécnica nos Açores, e funda o grupo musical  “Tuna, sons e mar”.

 

Em 1993, participa do programa de entrevista no programa “Chuva de Estrelas”, no canal português SIC, destacando-se pelo seu caráter romântico.

 

Em 1995, inicia seu trabalho como pianista no Castelo da Rainha Santa Isabel, em Entremoz.

 

Sempre dedicado ao fado e ao piano, Mário aprendeu no Japão, com o historiador e amigo, professor Ito Genjiro a transmitir não apenas música, mas associar a música à cultura e à história de Portugal.

 

No ano de 2003, começa a participar de grandes eventos mundiais de música e inicia uma nova etapa: percorrer ainda mais o mundo representando Portugal em centenas de festivais e teatros.

 

Mário Moita também percorreu mais de 30 países participando de entrevistas em canais de televisão da Romênia, Estônia, Polônia, Japão e Brasil, sendo convidado por várias ocasiões a dar entrevista no famoso talking show “Programa do Jô”, do apresentador Jô Soares.