Laguna celebra os cem anos da Semana de Arte Moderna com diversos eventos culturais
Inovar para renovar e revolucionar! Celebrar a Semana de Arte Moderna em Laguna é resgatar as nossas tradições culturais e a vontade de questionar “quem somos?’.
Estamos em fevereiro de 2022, mês que celebra os cem anos da Semana de Arte Moderna, movimento artístico que influenciou uma nova perspectiva de ver, viver e consumir a arte. O evento ficou marcado na história pelos manifestos contra o sistema que era vivido na época e pelos rompimentos dos padrões artísticos europeus.
As exposições da semana de 22, foram fundamentais para a valorização da arte nacional nas quais, geraram uma ruptura das tradições do Brasil colônia, despertando o sentimento de pertencimento a uma nação miscigenada.
O evento foi retratado com uma manifestação artístico-cultural que contou com apresentações de dança, música, recital de poesias, exposições e palestras, no qual foram movidas através de um caráter nacionalista que buscava uma identidade própria e uma forma livre de se expressar.
Em Laguna, mesmo após os cem anos da Semana de Arte Moderna, o sentimento de manifesto trazido pelo movimento de 22, continua vivo e atual. Entre os dias 10 e 13 de fevereiro, o Centro Histórico será palco de diversas atrações culturais que resgatam as nossas tradições e questionam “quem nós somos?”.
PROGRAMAÇÃO
Quinta-feira, dia 10
18h – Exposição “Tu és daqui mesmo?”, do artista Pantaleón Piazzolla.
A exposição é em homenagem ao artista argentino que por muitos anos morou e retratou Laguna através das suas pinturas. As obras são um convite para ver e reconhecer Laguna através de uma nova perspectiva artística.
18h – Exposição: “O artista e a cidade – Das ruínas ao reencantamento”, do pintor Artur Cook.
Criado em Laguna, as obras do artista Artur Cook, são conhecidas por retratar paisagens lagunenses, o casario histórico, os pescadores, o folclore e o dia a dia da cidade.
A mostra de arte acontece na livraria Coruja Buraqueira.
19h45 – Sarau Cultural
A noite também contará com um sarau cultural aberto para participação do público. O evento acontece em frente a livraria Coruja Buraqueira.
Ambos os espaços estão localizados próximos a Praça Juliana.
Sexta-feira, dia 11
16h – Exposição “Castelos de areia”, do artista argentino Pantaleón Piazzolla
São quadros pintados nos últimos anos de vida do artista argentino que viveu em Laguna dos anos 70 até 2018.
Retratos surrealistas que nos provocam a pensar “em qual solo estamos projetando nossos sonhos?”
As obras estarão disponíveis para visitação no Café Tupy, no calçadão do Centro Histórico.
18h – Exposição “Os bichos que habitam as madeiras”
São obras criadas pelo artista lagunense Adilson Barros, no qual transforma sobras madeiras em bancos inspirados na diversidade da natureza e dos animais. A exposição acontece na Galeria Adilson Barros.
20h30 às 22h30 – Apresentação do grupo Brazzuca Jazz
Com o tema brasilianas e muitas referências a Villa Lobos, o trio Brazzuca Jazz estará no Café Tupy, no calçadão do Centro Histórico, com músicas inspiradas no som brasil.
Sábado, dia 12
11h – “Quem tem medo da Bernunça? O personagem folclórico retratado nas histórias como um monstro de várias pernas andará pelo Centro Histórico. O desfile da Bernunça, que terá um tamanho de oito metros, estará acompanhado pelo cortejo musical do Grupo Folclórico Imbé. O desfile está marcado para sair do calçadão do Centro Histórico.
17h30 – 19h30 – Leitura do livro Revoluta
Na praça Juliana, será realizada a performance de leitura do livro de poesia Revoluta, do Coletiva Abrasabarca através do Projeto Cidade-Poesia. Mais informações pelo @projetocidadepoesia.
19h30 – DJ Felipe Martins
À noite, no Café Tupy, terá a apresentação do DJ Felipe Martins com músicas brasileiras ao som do movimento musical “Tropicália”.
Domingo, dia 13
18h30 – 21h30 – Choro de Imbé
O pôr do sol no Mercado Público será acompanhado pelo grupo musical Choro de Imbé.O estilo chorinho é um subgênero musical do samba surgido na década de 30, que envolve combinações de elementos rítmicos e da formação instrumental do samba com o choro.