Sobe para 7 número de focos do mosquito da dengue, Laguna
O Programa de Combate à Dengue informou que Laguna registrou um novo foco do mosquito Aedes Aegypti. Ao todo são 7 focos, sendo 4 no Bairro Progresso e, agora, 3 na Cabeçuda. Ao detectar a presença do mosquito, a equipe substitui a armadilha no local e realiza uma inspeção nos imóveis que estão num raio de 300 metros do local identificado. “É feita a vigilância dessa armadilha a cada 7 dias. Depois de dois meses, realizamos novamente uma inspeção no raio de 300 metros do local”, explica a coordenadora do programa municipal, Matiê Rossini.
Rossini também destaca que é importante reforçar com os moradores destes bairros sobre a importância de receber a visita dos agentes de endemias. “Agora passados os dois meses dos primeiros focos de Cabeçuda e Progresso, estaremos retornando para nova inspeção nessas áreas e é importatnte que a população receba o Agente de Endemias. Vale lembrar que essas inspeções imóvel a imóvel não contemplam o bairro inteiro, mas no raio de 300 metros do local com o registro dos focos”.
O trabalho de rotina já é realizado semanalmente nas armadilhas distribuídas por diferentes locais do município. As inspeções de vigilância também são realizadas, quinzenalmente, em pontos estratégicos da cidade, onde são verificados os locais/recipientes com acúmulo de água, como cemitérios, borracharias, ferros velhos, pois são pontos estratégicos. Quando identificada a presença de larvas fazem a coleta para identificação.
“A população deve ficar atenta aos seus imóveis, eliminando qualquer recipiente que possa acumular água, observar se a caixa d’água está bem tampada, se a calha está desobstruída, as piscinas desmontáveis se estão com água limpa/tratada, quando não, esvaziar totalmente e guardar em local coberto. O mosquito está circulando, temos que ficar atentos”, reforçou a coordenadora.
A equipe do programa municipal de combate à dengue tem recebido “muitas denúncias em relação a terrenos com acúmulo de lixo e entulhos. Então a população também precisa ficar atenta a isso, mantendo seus terrenos limpos e dando o descarte adequado aos resíduos”, alerta.
O Governo de Santa Catarina lançou o Painel para Monitoramento de Casos de Dengue e Chikungunya. Na nova ferramenta é possível consultar as principais informações sobre as doenças no estado, como número de casos prováveis, óbitos, faixa etária dos casos, número de casos por município, além de acompanhar o mapeamento dos focos do mosquito Aedes aegypti pelo estado.
Limpeza do local com foco do mosquito:
Ao identificar o local com larvas do mosquito Aedes Aegypti, as equipes de controle do programa substituem a armadilha, fazem a escovação e eliminação de larvas e ovos do mosquito. “As larvas são coletadas, a escovação é para remover ovos que possam ter ficados aderidos nas paredes da armadilha”, explica Matiê Rossini.
Como denunciar:
As denúncias podem ser realizadas presencialmente com o setor do Programa de Combate à Dengue na Secretaria de Saúde, podendo agendar pelo telefone da secretaria no 3644-0313 ou via canais de ouvidoria da Prefeitura.
Sinais e sintomas da dengue:
Os sintomas da dengue são: febre, dor de cabeça, dores musculares e nas articulações, dor atrás dos olhos e manchas vermelhas na pele. Podem ocorrer também náuseas e vômitos. Ao apresentar sinais e sintomas, deve-se procurar atendimento em um serviço de saúde. A hidratação intensa é uma das principais medidas de manejo na dengue, sendo importante que as pessoas com sintomas se hidratem desde o momento de espera pelo atendimento.
O controle do Aedes aegypti ainda é a melhor estratégia para evitar a transmissão de dengue, febre de chikungunya e Zika vírus. Uma vez por semana vistorie sua casa e seu ambiente de trabalho. Elimine locais com água parada.
Algumas medidas simples podem ser implementadas na rotina. Confira 10 passos que ajudarão a você proteger sua família contra o mosquito vetor:
1) Tampe caixas d’água, ralos e pias;
2) Higienize bebedouros de animais de estimação;
3) Descarte pneus velhos junto ao serviço de limpeza urbana de sua cidade. Caso precise guardá-los, mantenha-os em local coberto, protegidos do contato com a água;
4) Retire a água acumulada da bandeja externa da geladeira e bebedouros e lave-os com água e sabão;
5) Limpe as calhas e a laje da sua casa e coloque areia nos cacos de vidro de muros que possam acumular água;
6) Coloque areia nos vasos de plantas;
7) Amarre bem os sacos de lixo e não descarte resíduos sólidos em terrenos abandonados ou na rua;
8) Faça uma inspeção em casa pelo menos uma vez por semana para encontrar possíveis focos de larvas;
9) Sempre que possível, faça uso de repelentes e instale telas, especialmente nas regiões com maior registro de casos;
10) Receba bem os agentes Comunitários de Saúde e de Controle de Endemias que trabalham em sua cidade.
Cuidados individuais
O Ministério da Saúde também recomenda as seguintes medidas de proteção individual:
- Proteger as áreas do corpo em que o mosquito possa picar, com o uso de calças e camisas de mangas compridas;
Usar repelentes à base de DEET (N N-dietilmetatoluamida), IR3535 ou de icaridina nas partes expostas do corpo. Também pode ser aplicado sobre as roupas. O uso deve seguir as indicações do fabricante em relação à faixa etária e à frequência de aplicação. Deve ser observada a existência de registro em órgão competente. Repelentes de insetos contendo uma das três substâncias acima são seguros para o uso durante a gravidez, quando aplicados de acordo com as instruções do fabricante. Em crianças menores de 2 anos de idade, não é recomendado o uso de repelente sem orientação médica. Para crianças entre 2 e 12 anos, usar concentrações até 10% de DEET, no máximo três vezes ao dia;
A utilização de mosquiteiros sobre a cama, a instalação de telas em portas e janelas e, quando disponível, o ar-condicionado também são recomendados.
Em caso de febre, dor de cabeça, dores atrás dos olhos ou no corpo, náuseas e manchas na pele, procure imediatamente a Unidade Básica de Saúde mais próxima de sua casa.
Não faça uso de medicamentos sem conhecimento médico. Em caso de dengue, o uso inadequado de certos remédios pode agravar o quadro de saúde.